Câncer de próstata e disfunção erétil: qual é a relação?

O câncer de próstata e a disfunção erétil estão relacionados, pois o tratamento oncológico por meio de cirurgia pode afetar os nervos responsáveis pela ereção

O câncer de próstata é uma condição maligna em que células anormais começam a se multiplicar descontroladamente na próstata do indivíduo, afetando a saúde dessa importante glândula do sistema reprodutor masculino. Trata-se do câncer mais comum entre os homens, que se destaca por crescer lentamente e não causar sintomas em seus estágios iniciais.

Um dos questionamentos mais comuns entre os pacientes diagnosticados com essa condição diz respeito à relação entre câncer de próstata e disfunção erétil. Entenda, a seguir, se essa condição oncológica realmente pode fazer com que o paciente tenha dificuldades para obter e manter uma ereção do pênis.

Entenda a relação entre câncer de próstata e disfunção erétil

Uma vez que a próstata é uma importante glândula do sistema genital masculino, é muito comum que as pessoas pensem que ela está relacionada à ereção ou ao orgasmo, mas isso não é verdade. Há, sim, uma relação entre câncer de próstata e disfunção erétil, mas ela é bastante complexa e pode ser influenciada por diversos fatores.

Como o câncer de próstata causa disfunção erétil?

O câncer de próstata em si não causa disfunção erétil. Porém, é importante destacar que o estímulo para a ereção chega ao pênis a partir de um conjunto de nervos delicados que ficam próximo à próstata. Em alguns casos, o tratamento para o câncer de próstata envolve a remoção desta glândula, o que pode afetar esses nervos.

A relação existente entre câncer de próstata e disfunção erétil, portanto, diz respeito ao tratamento cirúrgico da doença.

Por que o tratamento do câncer de próstata pode afetar a ereção?

Conforme foi explicado, a cirurgia para remoção do câncer de próstata pode afetar os nervos responsáveis pela ereção. Isso não significa, entretanto, que sempre vai haver disfunção erétil em um caso oncológico de próstata, e esta relação é influenciada por outros fatores, como:

  • Grau de crescimento do tumor;
  • Estadiamento da doença;
  • Tamanho da próstata;
  • Nível de função erétil antes da cirurgia;
  • Idade do paciente.

É possível ter vida sexual após o câncer de próstata?

A vida sexual de um homem é uma questão bastante individualizada e depende de fatores bastante variados. A idade e as condições de saúde do paciente influenciam diretamente em sua função erétil. Não há, portanto, uma regra que defina como fica a vida sexual de um homem após o tratamento do câncer de próstata.

O ideal é que, cerca de 6 meses após a cirurgia, o homem se submeta a exames para identificar se houve lesão aos nervos. É estimado que 60% dos homens consigam ter uma ereção anos após terem feito o tratamento para a doença, o que significa que a relação entre câncer de próstata e disfunção erétil não é uma verdade absoluta.

Existem alternativas para evitar a disfunção erétil após o câncer de próstata?

Medidas simples podem ajudar a contornar a dificuldade de ereção após uma cirurgia para tratar o câncer de próstata, sendo o uso de medicamentos a mais comum delas.

Quais os principais tratamentos da disfunção erétil

É importante lembrar que a disfunção erétil é um distúrbio que está associado a diversas causas, sendo que muitas delas nem estão relacionadas ao câncer de próstata. O tratamento da condição também é bastante variado, pois depende de suas causas.

As principais opções disponíveis são uso de medicamentos, terapia, acompanhamento psiquiátrico, intervenção cirúrgica e até mesmo mudanças no estilo de vida. O ideal é se consultar com um especialista para identificar as causas do problema e as metodologias mais eficazes para lidar com a situação.

Como o homem deve lidar com a disfunção erétil após o câncer de próstata?

É importante que o homem não deixe de se submeter ao tratamento oncológico por causa da preocupação com sua vida sexual. É necessário primeiro cuidar de sua saúde para, depois, retomar sua vida sexual.

A boa notícia é que, por mais que intercorrências possam ocorrer durante e após o tratamento oncológico, a maioria dos casos é reversível. Em geral, é recomendado que o paciente faça um acompanhamento psicológico, analisando também se há outras questões que podem estar comprometendo sua vida sexual.

Além disso, uma vez que há essa relação entre câncer de próstata e disfunção erétil, o médico normalmente já planeja uma recuperação pós-operatória que inclua o retorno à vida sexual. São usados principalmente medicamentos orais estimulantes, e o paciente é incentivado a se masturbar após a cicatrização total da cirurgia.

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Fontes:

Instituto Vencer o Câncer;

A.C. Camargo Cancer Center;

Prime Medical Center.

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