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Doença de Peyronie é caracterizada pela presença de um espessamento fibroso que deforma o pênis e prejudica a ereção
Caracterizada pelo desenvolvimento de uma placa fibrótica dentro do pênis, a Doença de Peyronie pode comprometer a elasticidade e estrutura do órgão, prejudicando a qualidade de vida e satisfação sexual dos pacientes. A principal característica dessa alteração é a distorção no formato e inclinação do pênis, dificultando a ereção e as relações sexuais.
Estima-se que a Doença de Peyronie acometa cerca de 10% dos homens, mas as taxas podem ser ainda maiores entre pacientes que apresentam disfunção erétil e diabetes. A alteração se manifesta com mais frequência após os 50 anos de idade, e, por isso, a Sociedade Brasileira de Urologia recomenda que os homens visitem o médico urologista regularmente após os 45 anos, de modo a diagnosticar e tratar essa e outras alterações.
A doença de Peyronie é uma anomalia no pênis que se caracteriza pelo desenvolvimento de uma placa de fibra ou de um nódulo na estrutura que envolve os corpos cavernosos do órgão sexual masculino. O problema também é chamado de “curvatura peniana”, uma vez que a alteração leva a um desvio considerável do pênis, a ponto de afetar a função sexual e causar dor durante as ereções.
Embora tenha sido descoberta em 1740, a doença de Peyronie até hoje é tema de muitos estudos no ramo da medicina e ciência. Trata-se de um distúrbio adquirido que pode deformar o pênis de variadas formas.
As causas da doença de Peyronie ainda não são completamente esclarecidas, mas acredita-se que o problema esteja associado à ocorrência de pequenos traumatismos durante as relações sexuais. Esse tipo de lesão pode resultar na formação de cicatrizes, afetando a membrana de tecido que envolve as estruturas cilíndricas que ficam no interior do pênis e se responsabilizam pelo mecanismo de ereção e rigidez.
Alguns estudos apontam que talvez exista uma relação entre essa alteração e doenças reumatológicas, diabetes e uso de medicamentos para controlar a hipertensão arterial. Também há evidências de uma maior incidência em homens da mesma família.
A doença de Peyronie pode ser do tipo aguda ou crônica, sendo que o primeiro caso possui uma duração de alguns meses, nos quais a curvatura do pênis aumenta e formam-se as placas de tecido. Na fase crônica, o tecido cicatricial deixa de aumentar, e os sintomas se tornam estáveis, sem que haja alterações na curvatura e deformidade apresentada. Essa é uma fase mais tardia da doença.
Embora essa seja uma alteração benigna, que não leva riscos à saúde do homem, a doença de Peyronie pode trazer complicações relacionadas a saúde sexual masculina, qualidade de vida e autoestima do indivíduo. Como consequência, o paciente pode desenvolver quadros de estresse, isolamento social, ansiedade ou depressão.
Entre os principais sintomas da doença de Peyronie, estão:
- Presença de nódulo, palpável ou não;
- Dor durante a ereção;
- Curvatura do pênis ereto, fazendo com que o órgão se posicione para cima, para baixo ou para o lado.
O diagnóstico da condição, geralmente, é clínico, sendo realizado por um médico urologista. Em alguns casos, pode ser necessário realizar um exame de imagem para avaliar as estruturas do pênis e identificar o tecido cicatricial. A ultrassonografia peniana é o exame comumente solicitado.
É importante ter em mente que o pênis pode apresentar uma curvatura congênita, que está presente desde o nascimento e acompanha o menino ao longo de seu crescimento e desenvolvimento, não causando dor. Essa alteração recebe o nome de “tortuosidade peniana congênita” e não é considerada uma doença nem traz prejuízos à vida sexual do indivíduo.
Na doença de Peyronie, a curvatura vai se desenvolvendo ao longo dos anos, sendo associada à dor, dificuldade de ereção e até encurtamento peniano. Esse problema afeta diretamente a vida sexual do paciente, prejudicando seu bem-estar e satisfação.
Em alguns casos, as fibroses desaparecem espontaneamente após algumas semanas ou meses, sem a necessidade de um tratamento específico. Nesses casos, o paciente pode ser orientado apenas a usar medicamentos analgésicos para controlar os desconfortos, além de anti-inflamatórios para evitar a piora da deformidade.
Nos casos em que o problema persiste, podem ser utilizados medicamentos que atuam no metabolismo das células produtoras da fibrose, ajudando a combater o problema. Quando o paciente desenvolve problemas que afetam sua vida sexual, a alternativa recomendada, geralmente, é a cirurgia para remoção da fibrose e retificação do pênis.
Não. Uma vez que ainda não foi comprovado que a doença tem caráter hereditário e as causas ainda são consideradas não esclarecidas, não é possível apontar formas de prevenção para a doença de Peyronie.
Embora não exista um único método específico para o tratamento, a medicina conta com diversas opções terapêuticas para lidar com essa condição de maneira eficaz. É importante que o paciente não se aflija com a presença da placa fibrótica ou do nódulo, procurando um urologista sempre que notar uma alteração em seu pênis ou desconforto na ereção.
A doença de Peyronie é benigna, não representando risco ao paciente. Por isso, o recomendado é manter a calma, controlar a ansiedade e fazer um tratamento acompanhado por um especialista. Jamais tente corrigir o problema a partir de métodos caseiros ou aparelhos para aumentar o tamanho do pênis, pois isso pode causar mais lesões e agravar a curvatura.
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